Nossa História
O futuro fundador das Irmãs Missionárias do Santo Rosário, Dom Joseph Shanahan, sacerdote espiritano de Tipperary, na Irlanda, e vigário apostólico do sul da Nigéria, esperava ampliar o alcance das mulheres na Nigéria. Em 1921, ele escreveu sobre os esforços missionários: 27 padres e irmãos europeus, com a assistência de 540 catequistas, haviam evangelizado e educado 34.137 homens e meninos em 10 postos avançados em todo o país. As Irmãs de São José de Cluny partiram após 15 anos sem descanso. O bispo, preocupado com as mulheres e meninas da região, divulgou a necessidade e convocou missionárias leigas.
Em 1921, Agnes Ryan, uma estudante de medicina e parteira, e Mary Martin, enfermeira e parteira, atenderam ao chamado e partiram da Irlanda para a Nigéria. Vários anos depois, Agnes (que mais tarde se tornou Madre Teresa) se tornaria uma das fundadoras das Missionárias do Santo Rosário e Maria, fundadora das Missionárias Médicas de Maria. Em 1922, as voluntárias leigas Elizabeth Ryan, Catherine Meagher e Joan Murtagh, da Irlanda, e Veronica Hasson, da América, juntaram-se a elas.
Esforços para encorajar as congregações religiosas a irem para a Nigéria não tiveram sucesso. Durante a primavera de 1922, Mary Martin encontrou-se com o bispo Shanahan e outros missionários na Casa Missionária em Calabar. Eles discutiram a necessidade urgente de evangelizar as mulheres no sul da Nigéria. Uma geração de jovens que se formara em escolas missionárias católicas queria se casar com mulheres cristãs. Shanahan, que cruzou a Nigéria a pé, de bicicleta e de canoa, achava que a única maneira de estabelecer famílias cristãs duradouras era fornecer uma formação cristã para as mulheres nigerianas. Ele também queria abordar preocupações temporais para as mulheres, como saúde e educação.